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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

“Homens como arvores que andam”



Texto áureo: Marcos 8.22-26
E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.
E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente.
E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.

Pontos
  • O cego não morava na aldeia, mas passava a maior parte do seu tempo lá. 
  • Ele foi levado até Jesus por alguns homens 
  • Jesus o retirou da aldeia para realizar o milagre
  • Primeiramente cuspiu em seus olhos
  • O milagre pareceu incompleto porque o homem passa a ver homens como árvores   
  • Jesus passa as mãos nos olhos do cego e o faz olhar para cima    
  • O cego tinha o costume de andar de cabeça baixa   
  • Após ser tocado por Jesus e olhar para cima: “viu cada homem claramente”
  • Ao realizar o milagre Jesus ordena que o homem não retorne para aldeia
Sobre a aldeia de Betsaida:
• Jesus costumava orar nesta cidade Mc 6:45
• Aconteceu o milagre da multiplicação dos pães e peixes Lc 9:10
• Os habitantes desse lugar eram incrédulos Mt 11:21

·        Betsaida

Betsaida é conhecida por ser o local do nascimento de três dos apóstolos - Pedro, André e Felipe. O próprio Jesus visitou Betsaida e lá fez vários milagres (S. Marcos 8:22-26; S. Lucas 9:10).
Et-Tel, o outeiro identificado como sendo a antiga Betsaida, localiza-se num contraforte basáltico ao norte do Mar da Galiléia, perto do ponto em que o Rio Jordão nele se despeja. O tel cobre cerca de 81 hectares e ergue-se a uns 30 m por sobre um vale fértil. Estudos geológicos e geomorfológicos mostram que, no passado, este vale era parte do Mar da Galiléia. Uma série de terremotos causaram o acúmulo de aluvião, criando o vale e fazendo retroceder a costa setentrional do Mar da Galiléia. O resultado deste processo, que continuou até o período helenístico, foi que Betsaida, construída originalmente na costa do Mar da Galiléia, acabou ficando situada cerca de 1,5 km ao norte da praia.
O nome Betsaida significa "a casa da caça" em hebraico. A identificação de Et-Tel como sendo o sítio mencionado no Novo Testamento foi proposta já em 1838 por Robinson, mas não foi aceita pela maior parte dos pesquisadores de sua época; contudo, escavações levadas a cabo desde 1987 confirmam a identificação.

O Período Bíblico
As escavações revelaram que o povoado de Betsaida foi fundado no século X a.E.C., durante o período bíblico. Naquela época, as áreas ao norte e a leste do Mar da Galiléia eram parte do reinado arameu de Gueshur. Sua família real, que governou por várias gerações, tinha parentesco por casamentos com a dinastia de David. O Rei David casou-se com Maacha, filha do Rei de Gueshur; ela era a mãe de Absalão, que mais tarde se refugiou na Terra de Gueshur (II Samuel 3:3; 14:32). Escavações arqueológicas realizadas no local revelaram formidáveis estruturas e fortificações; por isso os escavadores supõem que durante este período Betsaida foi a capital do Reino de Gueshur e moradia de seus monarcas.

A cidade era dividida em duas partes: uma cidade baixa, estendendo-se sobre quase todo o outeiro; e a cidade alta - acrópole - na parte superior, no nordeste do outeiro. Durante o século IX a.E.C., a acrópole era cercada por uma muralha maciça e fortificada, construída com grandes pedras basálticas, dotada de um portão. Esta muralha de 6 m de espessura, juntamente com os contrafortes que se projetavam dos dois lados, atingia uma espessura de 8 m.

A entrada da cidade, descoberta no lado oriental do tel, consistia de um portão interno e outro externo. O portão externo incluía uma passagem entre duas torres maciças; até agora, apenas a torre ocidental, que mede 10 x 8 m, foi escavada. No portão interno havia uma calçada de 30 m de comprimento, pavimentada com pedras chatas de basalto, que conduzia à portaria de quatro salas, típica deste período, medindo 35 x 17,5 m. Ela está preservada até a impressionante altura de 3 m. Este é o maior portão de uma cidade do período bíblico jamais escavado em Israel. É construído de grandes pedras de basalto, algumas das quais levemente desbastadas, arrumadas em fileiras. Sobre a estrutura de pedra erguia-se uma super-estrutura de tijolos, sendo ambas inteiramente revestidas de gesso leve. Duas enormes torres salientes, de 10 x 6 m cada uma, protegiam a entrada ao portão. A soleira consistia de grandes pedras de basalto com depressões que serviam de cavidades para as dobradiças.

Os tijolos queimados, a pilha de madeira carbonizada e as pontas de flechas constituem uma vívida evidência da batalha aqui travada por ocasião da conquista da cidade, e da conflagração que destruiu a portaria.

Um aspecto singular dos portões de Betsaida é a variedade de instalações de culto em frente ao portão interno. Foi encontrado um "altar de porta" (bamá) inteiro, medindo 2,1 x 1,6 m, construído de pedras basálticas revestidas de gesso fino. Dois degraus conduziam ao topo da bamá, que possuía uma pia de pedra encaixada, de 35 cm de profundidade, medindo 60 x 50 cm. Um monólito de basalto que no passado estava colocado por trás da bamá foi encontrado quebrado sobre ela. O monólito, de 1,15 m de altura, 59 cm de largura e 31 cm de espessura, fora cuidadosamente modelado, e sua parte superior estava arredondada. Sobre sua parte dianteira estava gravada a figura estilizada de um touro com chifres, armado com uma adaga. No panteão da Mesopotâmia, o touro representa o deus da lua. Ele foi adotado pelos arameus como símbolo de sua divindade principal, Haddad, identificado como a figura representada neste monólito.

No lado de dentro do portão interno ficava uma esplanada ampla e pavimentada. Em seu lado setentrional situava-se o palácio dos reis que media 28 x 15 m, com muralhas de basalto de 1,4 m de espessura. O conjunto de Betsaida é um exemplo típico dos palácios dos reis arameus durante o período bíblico; havia nele um salão central que servia de sala do trono, cercado por oito aposentos. A cidade aramaica de Betsaida foi conquistada e destruída pelo rei assírio Teglate-falasar III durante sua campanha na região, em 734 a. E.C. (II Reis 15:29-30; 16:7-9). Entre a época da destruição e o período helenístico, a localidade foi escassamente habitada.

Os Períodos Helenístico e Romano

A importância de Betsaida durante o período helenístico-romano é evidenciada pelas referências em fontes antigas. Flávio Josefo afirma que o Rei Herodes Felipe, cujo reinado incluía a parte setentrional do país, mudou o nome da cidade no início do século I E.C. para Julias, em homenagem a Júlia Lívia, esposa do imperador romano Augusto, concedendo-lhe direitos municipais (Antigüidades 104, 18, 28). Ainda segundo Josefo, Felipe morreu nesta cidade, sendo nela enterrado com grande pompa (Antigüidades 104, 18, 108).
Várias casas-pátio datando deste período foram descobertas nas escavações. Construídas de basalto e sendo, provavelmente, de dois pavimentos, elas constituíam-se de um pátio descoberto, pavimentado, em torno do qual havia vários cômodos. Vários artefatos de pesca - pesos de chumbo para redes, âncoras de ferro, agulhas e anzóis - foram encontrados nas casas, atestando que a economia se baseava na pesca. Numa das casas havia uma adega, na qual encontraram-se ânforas de cerâmica para vinho e várias podadeiras de parreiras.

No início do século I E.C. foi construído um edifício de paredes particularmente espessas, medindo 20 x 6 m, sobre os remanescentes do portão da cidade do período bíblico. Foram encontrados apenas alguns poucos fragmentos das fundações. Pedras calcárias de cantaria, trazidas de grande distância, e fragmentos de elementos arquitetônicos decorados sugerem a elegância deste edifício. Vasos rituais, inclusive dois queimadores de incenso de bronze decorado, indicam que o local funcionava como um templo. Talvez estes sejam os remanescentes do templo que o Rei Felipe construiu em homenagem a Júlia Lívia.

As escavações no local ainda prosseguem. Presume-se que outros achados de períodos de povoamento aguardam as pás dos arqueólogos. Neste meio termo, o sítio foi aberto aos visitantes.
As escavações em Betsaida são conduzidas por R. Arav em nome do Consórcio de Escavações de Betsaida, sob a direção da Universidade de Nebraska.

Utilização da saliva de Jesus nos doentes

Este é o segundo milagre relatado no Evangelho em que Jesus utiliza sua saliva. Em Marcos 7:31-37 Ele retira um surdo mudo da multidão, molha a língua do mudo com cuspe e em oração a Deus diz: Efatá, isto é, Abre-te, o homem fica totalmente curado.

“E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.
E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua.
E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te.
E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam.
E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e talar os mudos.”
Marcos 7:31-37

O Cego em Betsaida

Era um homem totalmente dependente de favores para viver. Era conduzido por vontade alheia em: corpo, pensamento e espírito. Tinha auto-estima baixa e estagnação de situação.
Homens Como árvores

Árvores dão frutos e sombra e o cego dependia desses elementos para sobreviver. Encostava-se nas árvores (homens) e alimentava-se deles, vivia à sombra deles. Essa relação era desumana porque o cego se anulava em prol dos favores (frutos e sombra) dos homens (árvores). Essa visão da vida e de relacionamento precisava ser mudada, aquela aldeia – verdadeira floresta para o cego – deveria ser deixada para trás. Nova vida, nova visão.

A Bíblia também relaciona árvores com:

·         Nações: Israel é a Figueira Lc 13:6, 21:29, Mt 24:32-33

“E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;
E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”
Lucas 13:6-9

“E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.
Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Lucas 21:29-33

·        Figueira

As figueiras, também conhecidas como fícus, são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, da família Moraceae. Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.
As figueiras ocorrem em todos os continentes, com exceção da Antártica.

A figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu. A origem da espécie parece ser do Oriente Médio.

O figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.

Como as espécies ocorrem nos continentes americano, africano, asiático, na Europa e na Oceania existem várias tradições culturais dos povos destes continentes, incluindo tradições religiosas, que tratam de figueiras.

O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá (Deut. 8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigo, cevada, uva, figo, romã, oliva e tâmara (representando o mel).

Para os budistas, a figueira Ficus religiosa é venerada pois, debaixo de uma delas, Buda teria alcançado a sua revelação religiosa.

Na Grécia antiga, o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida.
A descoberta, por arqueólogos israelenses, de que o figo já era cultivado na Cisjordânia há 11 400 anos demonstra que, desde o neolítico, o figo é ingrediente importante no farnel de muitas civilizações, especialmente o figo seco, pois era conservado e armazenado para consumo em épocas adversas, como o inverno.

No Egito antigo, o figo era o alimento usado para a engorda do ganso para a produção do foie gras (o fígado de ganso gordo). Ainda no Egito, ele era também utilizado no preparo de pães artísticos, acrescentados à massa. Na Roma antiga, a técnica de engorda do ganso foi introduzida por Marcus Gavius Apicius (gastrónomo romano do séc. I d.C.). Ao lado do queijo e da cevada, o figo tinha um papel de destaque na Grécia antiga, principalmente em Esparta.

Os maias e os astecas utilizavam a casca de figueiras nativas da região para produzir o papel utilizado nos seus livros sagrados.

·         Homens: Tg 3:12- Jó 14:7 -Mt 7:17

“Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.”
Tiago 3:12
“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.”
Jó 14:7-9
·         Língua: Pv 15:4
“Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.
A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito.”
Provérbios 15:3-4

·         Vida Eterna: Ap 2:7

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.”
Apocalipse 2:7
·         Reinos: Is 2:13 - Ez 31:3
“Porque o dia do SENHOR dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã;”
Isaías 2:12-13
“Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e a sua copa estava entre os ramos espessos.”
Ezequiel 31:3

·        Cedro do Líbano
Cedrus libani, conhecido pelas designações vernáculas de cedro-do-líbano é uma árvore conífera, majestosa, nativa das montanhas da região mediterrânica, no Líbano, Síria Ocidental, Turquia centro-meridional e Chipre. Algumas variedades consideradas como espécies distintas por alguns autores ocorrem a sudoeste da Turquia e nas montanhas do norte de Marrocos e da Argélia, no noroeste africano. São elas:

Cedrus libani var. libani (cedro-do-líbano propriamente dito): Líbano, Síria ocidental e Turquia centro-meridional.
Cedrus libani var. stenocoma (Cedro-da-turquia): sudoeste da Turquia;
Cedrus libani var. brevifolia (Cedro-do-chipre): Chipre
Cedrus libani var. atlantica (Cedro-do-atlas: Cedrus atlantica): Atlas e Rife (Marrocos e Argélia).

No Líbano e na Turquia é abundante principalmente a altitudes entre os mil e dois mil metros, onde constitui florestas puras ou mistas com abetos-da-cilícia (Abies cilicica), pinheiro-larício (Pinus nigra) e várias espécies do género Juniperus. Em Chipre, ocorre entre os 1000 e os 1525 metros de altitude (atingindo o cume do monte Pafos), e nos montes Atlas dos 1300 aos 2200 metros de altitude, em florestas puras ou mistas com abetos-da-numídia (Abies numidica), zimbros, carvalhos e plátanos.

A árvore tem folhagem perene. Têm copa em forma de cone quando jovens e copa rasa com andares distintos quando na forma adulta. Os ramos são dimórficos: com pequenos (braquiblastos) e grandes (macroblastos) ramos. As folhas, com forma de agulhas espaçadas nos ramos maiores e em grupos de 15 a 45 folhas nos ramos menores. As folhas medem de 5 a 30 mm de comprimento, são quadrangulares em secção transversal, variando do verde para o glauco azul-esverdeado, com bandas estomáticas nas quatro faces.

Os estróbilos (pinhas) são produzidos geralmente de dois em dois anos, amadurecendo 12 meses após a polinização; os estróbilos maduros, no mês de Outubro, medem cerca de 8 a 11 cm de comprimento e 4 a 6 cm de diâmetro, são resinosos e abrem para dispersar as sementes aladas ao longo do inverno. As sementes medem cerca de 15 mm de comprimento e 6 mm de diâmetro, com uma asa triangular de 20 a 25 cm de comprimento. A primeira aparição dos estróbilos ocorre, em geral, quando a planta tem cerca de 20 a 40 anos. É uma árvore de grande longevidade, podendo viver durante séculos.

A variante conhecida como cedro-do-atlas (Cedrus atalntica (Endll.) Carr.), caracteriza-se pelos estróbilos subcilíndricos, de 5 a 8 cm de comprimento por 3 a 5 cm de diâmetro, folhas glaucas e rebentos pubescentes (com "pêlos"), distinguindo-se da variedade comum de cedro-do-líbano (sendo, por isso, considerada por alguns autores como uma espécie à parte) que apresenta rebentos glabros (sem "pêlos") e estróbilos com forma de barril, com 7 a 12 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro.

Quanto ao clima o cedro do Líbano é pouco tolerante à sombra, por isso prefere as posições onde existe sol total (a árvores jovens podem crescer em sombra parcial, mas vão eventualmente necessitar de sol total para realizar o seu potencial), além do mais nasce naturalmente onde exista pequenos aguaceiros no verão, sendo também bastante tolerante à seca.

Relativamente aos solos, esta espécie necessita de uma boa drenagem, não suportando solos muito argilosos e não crescendo com sucesso em áreas onde a qualidade do solo é pobre (falta de nutrientes). Tem facilidade o seu crescimento e disseminação em terras ácidas e em solos finos sob pedra calcária.

História, uso e simbolismo

A importância do cedro-do-líbano em diversas civilizações clássicas compreende-se pela diversidade de usos possíveis. A sua madeira, homogénea e aromática, foi bastamente utilizada na antiguidade, pelos Fenícios, para construir as suas embarcações militares e comerciais, bem como para a construção de templos e habitação. Os Egípcios utilizavam a sua resina na prática da mumificação - encontram-se, de facto, vestígios da sua serradura nos túmulos dos Faraós. Papiros antigos comprovam a grande comercialização entre o Líbano e o Egito desta madeira de distinção. Era ainda costume queimar-se este tipo de cedro em diversas cerimónias solenes. Moisés aconselhava os sacerdotes judaicos a utilizarem a sua casca durante a circuncisão e no tratamento da lepra. De acordo com o Talmude, os Judeus queimavam madeira de cedro-do-líbano no Monte das Oliveiras para anunciar o início do ano novo. Vários reis da região, bem como de países distantes, procuravam a sua madeira para as suas construções civis ou religiosas - sendo o caso mais famoso o da construção do Templo de Salomão em Jerusalém, bem como os Palácios de David e Salomão. A árvore é, aliás, mencionada 75 vezes na Bíblia. Foi ainda utilizada frequentemente pelos Romanos, Gregos, Assírios e Babilónios.

É o símbolo nacional do Líbano, onde é ostentado na bandeira nacional. Foi ainda o símbolo da Revolução dos cedros, além de ser adoptado como insígnia de diversos partidos políticos do Líbano.

Como resultado da sua exploração constante ao longo da história, poucas árvores antigas restam no Líbano, o que justificou a implementação de um programa ambiental para a conservação e regeneração das suas florestas. O plantio extensivo tem também sido levado a cabo na Turquia, onde cerca de 30 000 ha de cedros são plantados anualmente.

É uma árvore ornamental bastante comum por todo o mundo, em parques, jardins e avenidas. No sul de França existem várias plantações, principalmente da variante atlantica, para a produção de madeira.

Jesus o Fez olhar Para Cima

Ao olhar para cima o cego foi totalmente restaurado. Ele precisava entender que havia um Deus que o amava e que era poderoso para fazer muito por ele. Restaurado em auto-estima, corpo, pensamento e espírito. Do alto viria à direção para a vida, o socorro e toda provisão.

Viu Cada Homem Claramente

A partir de então, os homens já não seriam árvores, ele não dependeria mais deles para sobreviver. Homens seriam homens. Iguais a ele, nem melhores nem piores. O ex-cego ganhara uma nova visão do mundo.

Jesus mandou-o de volta para casa

Os relacionamentos familiares também foram restaurados. O ministério dele começaria em casa, a partir de então o lar deveria ser sua prioridade, não a aldeia nem a velha e miserável vida.

Milagre em etapas

Jesus poderia curar o cego de uma só vez, com um só toque, mas teve Seus motivos para não o fazer. Preferiu despertar a fé do homem, conduzindo-o a entender o porquê da cura e a mensagem do Reino. Jesus passou tempo com ele, conversou, tocou não apenas seus olhos, mas seu coração. As mãos, não a saliva completaram o milagre. É claro que tudo em Jesus é divino – saliva e mãos – mas aqui há uma simbologia: Não bastava ao homem vê somente, era necessário que o velho homem fosse impactado até dar lugar ao novo.

2 comentários:

Delphi Live disse...

Pontos:
"O cego não morava na aldeia, mas passava a maior parte do seu tempo lá. "

Não, o cego morava na aldeia sim!

"Ele foi levado até Jesus por alguns homens "

Não, Jesus pegou pela mão e o levou para fora da audiea

"Jesus o retirou da aldeia para realizar o milagre"

Não, Jesus retirou da aldeia para não se poluir com opecado q existia ali.

"Primeiramente cuspiu em seus olhos"

Cuspiu mesmo!


"O milagre pareceu incompleto porque o homem passa a ver homens como árvores"

O cego conseguia ver o corpo e a auria da alma...passando a imagem de uma arvore.

"Ao realizar o milagre Jesus ordena que o homem não retorne para aldeia"

Sim pois se retornasse para audeia atraves dos olhos eles se poluiria de consceitos mundanos e perderia sua pureza.

Unknown disse...

Olhar para cima é acionar a pineal, glândula que esta ligada diretamente a clarividência. O cego ficou enxergando física e extrafísicamente. Além de curado Ele ficou com um atributo espiritual. Com certeza não estava preparado para conviver com esse dom , por isso foi aconselhado a se afastar da aldeia.

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