Texto áureo: Marcos 8.22-26
E chegou a
Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.
E, tomando o cego
pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe
as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
E, levantando ele
os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
Depois disto,
tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou
restaurado, e viu cada homem claramente.
E mandou-o para sua
casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.
Pontos:
- O
cego não morava na aldeia, mas passava a maior parte do seu tempo
lá.
- Ele
foi levado até Jesus por alguns homens
- Jesus
o retirou da aldeia para realizar o milagre
- Primeiramente
cuspiu em seus olhos
- O
milagre pareceu incompleto porque o homem passa a ver homens como árvores
- Jesus
passa as mãos nos olhos do cego e o faz olhar para
cima
- O
cego tinha o costume de andar de cabeça baixa
- Após
ser tocado por Jesus e olhar para cima: “viu cada homem claramente”
- Ao realizar o milagre Jesus ordena que o homem não retorne para aldeia
Sobre a aldeia de
Betsaida:
•
Jesus costumava orar nesta cidade Mc 6:45
•
Aconteceu o milagre da multiplicação dos pães e peixes Lc 9:10
•
Os habitantes desse lugar eram incrédulos Mt 11:21
· Betsaida
Betsaida
é conhecida por ser o local do nascimento de três dos apóstolos - Pedro, André
e Felipe. O próprio Jesus visitou Betsaida e lá fez vários milagres (S. Marcos
8:22-26; S. Lucas 9:10).
Et-Tel,
o outeiro identificado como sendo a antiga Betsaida, localiza-se num
contraforte basáltico ao norte do Mar da Galiléia, perto do ponto em que o Rio
Jordão nele se despeja. O tel cobre cerca de 81 hectares e ergue-se a uns 30 m
por sobre um vale fértil. Estudos geológicos e geomorfológicos mostram que, no
passado, este vale era parte do Mar da Galiléia. Uma série de terremotos
causaram o acúmulo de aluvião, criando o vale e fazendo retroceder a costa
setentrional do Mar da Galiléia. O resultado deste processo, que continuou até
o período helenístico, foi que Betsaida, construída originalmente na costa do
Mar da Galiléia, acabou ficando situada cerca de 1,5 km ao norte da praia.
O
nome Betsaida significa "a casa da
caça" em hebraico. A identificação de Et-Tel como sendo o sítio
mencionado no Novo Testamento foi proposta já em 1838 por Robinson, mas não foi
aceita pela maior parte dos pesquisadores de sua época; contudo, escavações
levadas a cabo desde 1987 confirmam a identificação.
O
Período Bíblico
As
escavações revelaram que o povoado de Betsaida foi fundado no século X a.E.C.,
durante o período bíblico. Naquela época, as áreas ao norte e a leste do Mar da
Galiléia eram parte do reinado arameu de Gueshur. Sua família real, que
governou por várias gerações, tinha parentesco por casamentos com a dinastia de
David. O Rei David casou-se com Maacha, filha do Rei de Gueshur; ela era a mãe
de Absalão, que mais tarde se refugiou na Terra de Gueshur (II Samuel 3:3;
14:32). Escavações arqueológicas realizadas no local revelaram formidáveis
estruturas e fortificações; por isso os escavadores supõem que durante este
período Betsaida foi a capital do Reino de Gueshur e moradia de seus monarcas.
A
cidade era dividida em duas partes: uma cidade baixa, estendendo-se sobre quase
todo o outeiro; e a cidade alta - acrópole - na parte superior, no nordeste do
outeiro. Durante o século IX a.E.C., a acrópole era cercada por uma muralha
maciça e fortificada, construída com grandes pedras basálticas, dotada de um
portão. Esta muralha de 6 m de espessura, juntamente com os contrafortes que se
projetavam dos dois lados, atingia uma espessura de 8 m.
A
entrada da cidade, descoberta no lado oriental do tel, consistia de um portão interno
e outro externo. O portão externo incluía uma passagem entre duas torres
maciças; até agora, apenas a torre ocidental, que mede 10 x 8 m, foi escavada.
No portão interno havia uma calçada de 30 m de comprimento, pavimentada com
pedras chatas de basalto, que conduzia à portaria de quatro salas, típica deste
período, medindo 35 x 17,5 m. Ela está preservada até a impressionante altura
de 3 m. Este é o maior portão de uma cidade do período bíblico jamais escavado
em Israel. É construído de grandes pedras de basalto, algumas das quais
levemente desbastadas, arrumadas em fileiras. Sobre a estrutura de pedra
erguia-se uma super-estrutura de tijolos, sendo ambas inteiramente revestidas
de gesso leve. Duas enormes torres salientes, de 10 x 6 m cada uma, protegiam a
entrada ao portão. A soleira consistia de grandes pedras de basalto com
depressões que serviam de cavidades para as dobradiças.
Os
tijolos queimados, a pilha de madeira carbonizada e as pontas de flechas
constituem uma vívida evidência da batalha aqui travada por ocasião da
conquista da cidade, e da conflagração que destruiu a portaria.
Um
aspecto singular dos portões de Betsaida é a variedade de instalações de culto
em frente ao portão interno. Foi encontrado um "altar de porta"
(bamá) inteiro, medindo 2,1 x 1,6 m, construído de pedras basálticas revestidas
de gesso fino. Dois degraus conduziam ao topo da bamá, que possuía uma pia de
pedra encaixada, de 35 cm de profundidade, medindo 60 x 50 cm. Um monólito de
basalto que no passado estava colocado por trás da bamá foi encontrado quebrado
sobre ela. O monólito, de 1,15 m de altura, 59 cm de largura e 31 cm de
espessura, fora cuidadosamente modelado, e sua parte superior estava
arredondada. Sobre sua parte dianteira estava gravada a figura estilizada de um
touro com chifres, armado com uma adaga. No panteão da Mesopotâmia, o touro
representa o deus da lua. Ele foi adotado pelos arameus como símbolo de sua
divindade principal, Haddad, identificado como a figura representada neste
monólito.
No
lado de dentro do portão interno ficava uma esplanada ampla e pavimentada. Em
seu lado setentrional situava-se o palácio dos reis que media 28 x 15 m, com
muralhas de basalto de 1,4 m de espessura. O conjunto de Betsaida é um exemplo
típico dos palácios dos reis arameus durante o período bíblico; havia nele um
salão central que servia de sala do trono, cercado por oito aposentos. A
cidade aramaica de Betsaida foi conquistada e destruída pelo rei assírio
Teglate-falasar III durante sua campanha na região, em 734 a. E.C. (II Reis
15:29-30; 16:7-9). Entre
a época da destruição e o período helenístico, a localidade foi escassamente
habitada.
Os Períodos
Helenístico e Romano
A
importância de Betsaida durante o período helenístico-romano é evidenciada
pelas referências em fontes antigas. Flávio Josefo afirma que o Rei Herodes
Felipe, cujo reinado incluía a parte setentrional do país, mudou o nome da
cidade no início do século I E.C. para Julias, em homenagem a Júlia Lívia,
esposa do imperador romano Augusto, concedendo-lhe direitos municipais
(Antigüidades 104, 18, 28). Ainda segundo Josefo, Felipe morreu nesta cidade,
sendo nela enterrado com grande pompa (Antigüidades 104, 18, 108).
Várias
casas-pátio datando deste período foram descobertas nas escavações. Construídas
de basalto e sendo, provavelmente, de dois pavimentos, elas constituíam-se de
um pátio descoberto, pavimentado, em torno do qual havia vários cômodos. Vários
artefatos de pesca - pesos de chumbo para redes, âncoras de ferro, agulhas e
anzóis - foram encontrados nas casas, atestando que a economia se baseava na
pesca. Numa das casas havia uma adega, na qual encontraram-se ânforas de
cerâmica para vinho e várias podadeiras de parreiras.
No
início do século I E.C. foi construído um edifício de paredes particularmente
espessas, medindo 20 x 6 m, sobre os remanescentes do portão da cidade do
período bíblico. Foram encontrados apenas alguns poucos fragmentos das
fundações. Pedras calcárias de cantaria, trazidas de grande distância, e
fragmentos de elementos arquitetônicos decorados sugerem a elegância deste
edifício. Vasos rituais, inclusive dois queimadores de incenso de bronze
decorado, indicam que o local funcionava como um templo. Talvez estes sejam os
remanescentes do templo que o Rei Felipe construiu em homenagem a Júlia Lívia.
As
escavações no local ainda prosseguem. Presume-se que outros achados de períodos
de povoamento aguardam as pás dos arqueólogos. Neste meio termo, o sítio foi
aberto aos visitantes.
As
escavações em Betsaida são conduzidas por R. Arav em nome do Consórcio de
Escavações de Betsaida, sob a direção da Universidade de Nebraska.
Utilização da
saliva de Jesus nos doentes
Este
é o segundo milagre relatado no Evangelho em que Jesus utiliza sua saliva. Em Marcos 7:31-37 Ele retira um surdo mudo
da multidão, molha a língua do mudo com cuspe e em oração a Deus diz: Efatá,
isto é, Abre-te, o homem fica totalmente curado.
“E ele, tornando a
sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins
de Decápolis.
E trouxeram-lhe um
surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
E, tirando-o à
parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo,
tocou-lhe na língua.
E, levantando os
olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te.
E logo se abriram
os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
E ordenou-lhes que
a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam.
E, admirando-se
sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e talar os mudos.”
Marcos
7:31-37
O Cego em Betsaida
Era
um homem totalmente dependente de favores para viver. Era conduzido por vontade
alheia em: corpo, pensamento e espírito. Tinha auto-estima baixa e estagnação
de situação.
Homens Como árvores
Árvores
dão frutos e sombra e o cego dependia desses elementos para sobreviver.
Encostava-se nas árvores (homens) e alimentava-se deles, vivia à sombra deles.
Essa relação era desumana porque o cego se anulava em prol dos favores (frutos
e sombra) dos homens (árvores). Essa visão da vida e de relacionamento
precisava ser mudada, aquela aldeia – verdadeira floresta para o cego – deveria
ser deixada para trás. Nova vida, nova visão.
A Bíblia também
relaciona árvores com:
·
Nações:
Israel é a Figueira Lc 13:6, 21:29, Mt
24:32-33
“E dizia esta
parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi
procurar nela fruto, não o achando;
E disse ao
vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho.
Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele,
disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
E, se der fruto,
ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”
Lucas
13:6-9
“E disse-lhes uma
parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
Quando já têm
rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Assim também vós,
quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.
Em verdade vos digo
que não passará esta geração até que tudo aconteça.
Passará o céu e a
terra, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Lucas
21:29-33
· Figueira
As figueiras,
também conhecidas como fícus, são plantas, geralmente árvores,
do gênero Ficus, da família Moraceae. Há cerca
de 755 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima
tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é
um dos maiores do Reino Vegetal.
As
figueiras ocorrem em todos os continentes, com exceção da Antártica.
A
figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita
na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu. A origem
da espécie parece ser do Oriente Médio.
O
figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na
antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo
comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à
alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente
Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o
figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.
Como
as espécies ocorrem nos continentes americano, africano, asiático, na Europa e
na Oceania existem várias tradições culturais dos povos destes continentes, incluindo
tradições religiosas, que tratam de figueiras.
O
figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete
alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá (Deut.
8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigo, cevada, uva,
figo, romã, oliva e tâmara (representando o mel).
Para
os budistas, a figueira Ficus religiosa é venerada pois,
debaixo de uma delas, Buda teria alcançado a sua revelação religiosa.
Na Grécia antiga,
o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida.
A
descoberta, por arqueólogos israelenses, de que o figo já era cultivado
na Cisjordânia há 11 400 anos demonstra que, desde o neolítico,
o figo é ingrediente importante no farnel de muitas civilizações, especialmente
o figo seco, pois era conservado e armazenado para consumo em épocas adversas,
como o inverno.
No Egito
antigo, o figo era o alimento usado para a engorda do ganso para a produção
do foie gras (o fígado de ganso gordo). Ainda no Egito, ele
era também utilizado no preparo de pães artísticos, acrescentados à massa.
Na Roma antiga, a técnica de engorda do ganso foi introduzida por Marcus
Gavius Apicius (gastrónomo romano do séc. I d.C.). Ao lado do queijo e da
cevada, o figo tinha um papel de destaque na Grécia antiga, principalmente
em Esparta.
Os maias e
os astecas utilizavam a casca de figueiras nativas da região para
produzir o papel utilizado nos seus livros sagrados.
·
Homens: Tg 3:12- Jó 14:7 -Mt 7:17
“Meus irmãos, pode
também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode
uma fonte dar água salgada e doce.”
Tiago
3:12
“Porque há
esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão
os seus renovos.
Se envelhecer na
terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
Ao cheiro das águas
brotará, e dará ramos como uma planta.”
Jó
14:7-9
·
Língua:
Pv 15:4
“Os olhos do SENHOR
estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.
A língua benigna é
árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito.”
Provérbios
15:3-4
·
Vida
Eterna: Ap 2:7
“Quem tem ouvidos,
ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da
árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.”
Apocalipse
2:7
·
Reinos:
Is 2:13 - Ez 31:3
“Porque o dia do
SENHOR dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que
se exalta, para que seja abatido;
E contra todos os
cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã;”
Isaías
2:12-13
“Eis que a Assíria
era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta
estatura, e a sua copa estava entre os ramos espessos.”
Ezequiel
31:3
· Cedro do Líbano
Cedrus
libani, conhecido pelas designações vernáculas de cedro-do-líbano é uma árvore
conífera, majestosa, nativa das montanhas da região mediterrânica, no Líbano,
Síria Ocidental, Turquia centro-meridional e Chipre. Algumas variedades
consideradas como espécies distintas por alguns autores ocorrem a sudoeste da
Turquia e nas montanhas do norte de Marrocos e da Argélia, no noroeste
africano. São elas:
Cedrus
libani var. libani (cedro-do-líbano propriamente dito): Líbano, Síria ocidental
e Turquia centro-meridional.
Cedrus
libani var. stenocoma (Cedro-da-turquia): sudoeste da Turquia;
Cedrus
libani var. brevifolia (Cedro-do-chipre): Chipre
Cedrus
libani var. atlantica (Cedro-do-atlas: Cedrus atlantica): Atlas e Rife
(Marrocos e Argélia).
No
Líbano e na Turquia é abundante principalmente a altitudes entre os mil e dois
mil metros, onde constitui florestas puras ou mistas com abetos-da-cilícia
(Abies cilicica), pinheiro-larício (Pinus nigra) e várias espécies do género
Juniperus. Em Chipre, ocorre entre os 1000 e os 1525 metros de altitude
(atingindo o cume do monte Pafos), e nos montes Atlas dos 1300 aos 2200 metros
de altitude, em florestas puras ou mistas com abetos-da-numídia (Abies
numidica), zimbros, carvalhos e plátanos.
A
árvore tem folhagem perene. Têm copa em forma de cone quando jovens e copa rasa
com andares distintos quando na forma adulta. Os ramos são dimórficos: com
pequenos (braquiblastos) e grandes (macroblastos) ramos. As folhas, com forma
de agulhas espaçadas nos ramos maiores e em grupos de 15 a 45 folhas nos ramos
menores. As folhas medem de 5 a 30 mm de comprimento, são quadrangulares em
secção transversal, variando do verde para o glauco azul-esverdeado, com bandas
estomáticas nas quatro faces.
Os
estróbilos (pinhas) são produzidos geralmente de dois em dois anos,
amadurecendo 12 meses após a polinização; os estróbilos maduros, no mês de
Outubro, medem cerca de 8 a 11 cm de comprimento e 4 a 6 cm de diâmetro, são
resinosos e abrem para dispersar as sementes aladas ao longo do inverno. As
sementes medem cerca de 15 mm de comprimento e 6 mm de diâmetro, com uma asa
triangular de 20 a 25 cm de comprimento. A primeira aparição dos estróbilos
ocorre, em geral, quando a planta tem cerca de 20 a 40 anos. É uma árvore de
grande longevidade, podendo viver durante séculos.
A
variante conhecida como cedro-do-atlas (Cedrus atalntica (Endll.) Carr.),
caracteriza-se pelos estróbilos subcilíndricos, de 5 a 8 cm de comprimento por
3 a 5 cm de diâmetro, folhas glaucas e rebentos pubescentes (com
"pêlos"), distinguindo-se da variedade comum de cedro-do-líbano
(sendo, por isso, considerada por alguns autores como uma espécie à parte) que
apresenta rebentos glabros (sem "pêlos") e estróbilos com forma de
barril, com 7 a 12 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro.
Quanto
ao clima o cedro do Líbano é pouco tolerante à sombra, por isso prefere as
posições onde existe sol total (a árvores jovens podem crescer em sombra
parcial, mas vão eventualmente necessitar de sol total para realizar o seu
potencial), além do mais nasce naturalmente onde exista pequenos aguaceiros no
verão, sendo também bastante tolerante à seca.
Relativamente
aos solos, esta espécie necessita de uma boa drenagem, não suportando solos
muito argilosos e não crescendo com sucesso em áreas onde a qualidade do solo é
pobre (falta de nutrientes). Tem facilidade o seu crescimento e disseminação em
terras ácidas e em solos finos sob pedra calcária.
História, uso e
simbolismo
A
importância do cedro-do-líbano em diversas civilizações clássicas compreende-se
pela diversidade de usos possíveis. A sua madeira, homogénea e aromática,
foi bastamente utilizada na antiguidade, pelos Fenícios, para construir as
suas embarcações militares e comerciais, bem como para a construção de templos
e habitação. Os Egípcios utilizavam a sua resina na prática da mumificação -
encontram-se, de facto, vestígios da sua serradura nos túmulos dos Faraós. Papiros antigos
comprovam a grande comercialização entre o Líbano e o Egito desta
madeira de distinção. Era ainda costume queimar-se este tipo de cedro em
diversas cerimónias solenes. Moisés aconselhava os sacerdotes
judaicos a utilizarem a sua casca durante a circuncisão e no
tratamento da lepra. De acordo com o Talmude, os Judeus queimavam
madeira de cedro-do-líbano no Monte das Oliveiras para anunciar o
início do ano novo. Vários reis da região, bem como de países distantes,
procuravam a sua madeira para as suas construções civis ou religiosas - sendo o
caso mais famoso o da construção do Templo de Salomão em Jerusalém,
bem como os Palácios de David e Salomão. A árvore é, aliás,
mencionada 75 vezes na Bíblia. Foi ainda utilizada frequentemente pelos Romanos, Gregos, Assírios e Babilónios.
É
o símbolo nacional do Líbano, onde é ostentado na bandeira nacional. Foi ainda
o símbolo da Revolução dos cedros, além de ser adoptado como insígnia de
diversos partidos políticos do Líbano.
Como
resultado da sua exploração constante ao longo da história, poucas árvores
antigas restam no Líbano, o que justificou a implementação de um programa
ambiental para a conservação e regeneração das suas florestas. O plantio
extensivo tem também sido levado a cabo na Turquia, onde cerca
de 30 000 ha de cedros são plantados anualmente.
É
uma árvore ornamental bastante comum por todo o mundo, em parques, jardins e
avenidas. No sul de França existem várias plantações, principalmente
da variante atlantica, para a produção de madeira.
Jesus o Fez olhar
Para Cima
Ao
olhar para cima o cego foi totalmente restaurado. Ele precisava entender que
havia um Deus que o amava e que era poderoso para fazer muito por ele.
Restaurado em auto-estima, corpo, pensamento e espírito. Do alto viria à
direção para a vida, o socorro e toda provisão.
Viu Cada Homem
Claramente
A
partir de então, os homens já não seriam árvores, ele não dependeria mais deles
para sobreviver. Homens seriam homens. Iguais a ele, nem melhores nem piores. O
ex-cego ganhara uma nova visão do mundo.
Jesus mandou-o de
volta para casa
Os
relacionamentos familiares também foram restaurados. O ministério dele
começaria em casa, a partir de então o lar deveria ser sua prioridade, não a
aldeia nem a velha e miserável vida.
Milagre em etapas
Jesus
poderia curar o cego de uma só vez, com um só toque, mas teve Seus motivos para
não o fazer. Preferiu despertar a fé do homem, conduzindo-o a entender o porquê
da cura e a mensagem do Reino. Jesus passou tempo com ele, conversou, tocou não
apenas seus olhos, mas seu coração. As mãos, não a saliva completaram o
milagre. É claro que tudo em Jesus é divino – saliva e mãos – mas aqui há uma
simbologia: Não bastava ao homem vê somente, era necessário que o velho homem
fosse impactado até dar lugar ao novo.
2 comentários:
Pontos:
"O cego não morava na aldeia, mas passava a maior parte do seu tempo lá. "
Não, o cego morava na aldeia sim!
"Ele foi levado até Jesus por alguns homens "
Não, Jesus pegou pela mão e o levou para fora da audiea
"Jesus o retirou da aldeia para realizar o milagre"
Não, Jesus retirou da aldeia para não se poluir com opecado q existia ali.
"Primeiramente cuspiu em seus olhos"
Cuspiu mesmo!
"O milagre pareceu incompleto porque o homem passa a ver homens como árvores"
O cego conseguia ver o corpo e a auria da alma...passando a imagem de uma arvore.
"Ao realizar o milagre Jesus ordena que o homem não retorne para aldeia"
Sim pois se retornasse para audeia atraves dos olhos eles se poluiria de consceitos mundanos e perderia sua pureza.
Olhar para cima é acionar a pineal, glândula que esta ligada diretamente a clarividência. O cego ficou enxergando física e extrafísicamente. Além de curado Ele ficou com um atributo espiritual. Com certeza não estava preparado para conviver com esse dom , por isso foi aconselhado a se afastar da aldeia.
Postar um comentário